Coloquemos o nosso coração em penitência para aprendermos a colocar em prática a vontade do Senhor
“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência” (Lucas 10,13).
“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência” (Lucas 10,13).
Quando vemos Jesus exclamando interjeições como “ai”, até doí na alma
e no coração, porque é a interjeição da mais profunda lamentação, é a
lamentação mais angustiante que pode sair de um coração e de uma alma.
Não é simplesmente um “Que pena!”. O “ai” é aquilo que doí, porque
estamos nos deixando condenar pelas nossas atitudes.
Jesus estava dizendo isso às cidades onde anunciava o Evangelho, às
cidades que foram testemunhas dos milagres e dos sinais que Ele
realizou. Que dó e que lamentável a situação daquelas cidades, porque
foram frias, indiferentes, não acolheram, não se converteram, não
fizeram penitência nem se arrependeram dos seus pecados!
Esse “ai” cai com muita dureza sobre muitas das nossas cidades e
sobre muitos de nós. Ai de cada um de nós, que escutamos o Evangelho,
que testemunhamos o que Deus realiza em nosso meio, mas não nos
convertemos.
Converter-se, em primeiro lugar, é fazer penitência. E o que é fazer
penitência? É reconhecer que somos frágeis, pecadores e nos
penitenciarmos dos nossos pecados. Entretanto, vivemos num mundo onde as
pessoas estão normalizando o que é pecado, está todo mundo querendo
colocar pecado como se fosse uma coisa normal da natureza humana.
Devemos ter respeito, misericórdia e saber acolher a escolha que cada
um faz, mas, para comigo, eu que conheço o Evangelho, preciso me
penitenciar no que falo, escuto, nas minhas obras, combater o pecado em
mim. Às vezes, vamos com força querer combater o pecado dos outros e não
combatemos o pecado em nós, vivemos, muitas vezes, como essas cidades
foram: simples espectadoras daquilo que Jesus realizava.
Não podemos ser espectadores, não podemos ser alguém que, apenas de
forma passiva, observa o que Jesus realiza e não se deixa converter,
convencer nem se transformar. Coloco o meu coração em penitência para
aprender, na minha vida, a colocar em prática a vontade do Senhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Contato: padrerogercn@gmail.com – Facebook
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Contato: padrerogercn@gmail.com – Facebook
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