Centenário da Arquidiocese de Maceió

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Afinal, “Coroinhas” femininas são aceitas ou não pela Igreja?


A questão das meninas coroinhas  é “pastoral” por excelência.

As primeiras coroinhas apareceram pouco depois do Vaticano II, precisamente em países liturgicamente mais “progressistas”, como nos Estados Unidos, Holanda e França, onde até 1994 esta “abertura” continuava sendo para as autoridades vaticanas um “abuso” tolerado.

João Paulo II foi o primeiro Papa, em 1995, assistido por coroinhas femininas (um ano depois da emanação da nota do Culto Divino sobre a possibilidade de que as mulheres prestassem o serviço no altar), e o mesmo fez Bento XVI.

Em 05 de novembro de 1995, de fato, aconteceu uma pequena revolução histórico-litúrgica em torno do Papa. Pela primeira vez, em uma paróquia romana, quatro meninas ajudaram em uma missa celebrada por Karol Wojtyla. Nunca antes, em uma igreja italiana e menos ainda em Roma, o Pontífice havia sido assistido por meninas durante a Eucaristia, embora a aprovação por parte do Vaticano das coroinhas remontasse a março de 1994.

O próprio Papa polonês, durante as viagens ao exterior, foi mais de uma vez “ajudado” no altar por um grupo de meninas. Na manhã de 05 de novembro de 1995, o gelo foi quebrado na paróquia dos Santos Mártires Mário e Família, do bairro Romanina, nos arredores da capital italiana, onde Karol Wojtyla celebrou assistido por Michela, Eleonora, Giovanna e Serena. As meninas, todas de 11 anos, serviram com grande naturalidade a missa junto com alguns coroinhas, circundados por sacerdotes concelebrantes e pelo então cardeal vigário Camillo Ruini. Meninas e meninos estavam vestidos com o “tarcisiano”, característica túnica longa e branca com duas linhas laterais vermelhas, sem manifestar constrangimento nem indecisão.

Ao final da celebração, o pároco, José Manfredi, comentou: “Para nós é normal que as meninas ajudem na missa. Hoje, para a celebração do Papa, selecionamos as maiores”.

A Santa Sé se limitou a definir como “normal que as meninas ajudem a missa ao lado do Papa, porque está previsto em um documento vaticano”, precisando que “isto não significa, no entanto, que a Igreja queira reconsiderar sua negação ao sacerdócio feminino”.

Na história da Igreja há muitos exemplos de sacerdotes que se converteram em tais por causa do serviço no altar realizado desde pequeno como coroinhas. O serviço ao altar foi para eles uma porta para o sacerdócio. O que pode se tornar, também para as mulheres, uma porta para a vida religiosa, ou, se casadas, uma maneira de santificar ainda mais seu casamento e sua família.

Vatican Insider

Fonte: Carmadelio

***

Na nossa paróquia temos as Ancilas, que são as nossas “Coroinhas”, por assim dizer, ministrando o serviço do altar ao lado de nós, Acólitos.
Jovens e casadas que dispõem-se ao serviço do altar, de maneira sublime, com toda a sutileza peculiar das mulheres.
Esposas e amigas que santificam-nos a nós, homens e esposos, e às nossas famílias, desempenhando o serviço com beleza, simplicidade, fé e devoção.
Fica aqui o meu abraço às Ancilas da Paróquia Divino Espírito Santo (Maceió/AL), especialmente para a minha esposa, também Ancila, e a todas as “Coroinhas”/Ancilas da nossa Santa Igreja Católica.
Continuem sempre assim, dizendo constantemente aquela mesma entrega dita pela Virgem Maria, quando do Anúncio da vinda do Salvador:

“Ecce Ancilla Domini” – “Eis a serva do Senhor”
 

 

Texto extraído do Blog: http://sacrificiovivoesanto.wordpress.com/
 de Alex Vasconcelos
Acólito da Paróquia Divino Espírito Santo / ECC

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