DIA 26 – SEXTA-FEIRA
12ª SEMANA COMUM(verde – ofício do dia)
O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl 27,8s).
Primeira Leitura: 2 Reis 25,1-12
Leitura do segundo livro dos Reis – 1No
nono ano do reinado de Sedecias, no dia dez do décimo mês,
Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio atacar Jerusalém com todo o seu
exército. Puseram-lhe um cerco e construíram torres de assalto ao seu
redor. 2A cidade ficou sitiada e rodeada de valas até o décimo primeiro ano do reinado de Sedecias. 3No dia nove do quarto mês, quando a fome se agravava na cidade e a população não tinha mais o que comer, 4abriram
uma brecha na muralha da cidade. Então o rei fugiu de noite, com todos
os guerreiros, pela porta entre os dois muros, perto do jardim real, se
bem que os caldeus cercavam a cidade, e seguiram pela estrada que conduz
à Araba. 5Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei e
alcançou-o na planície de Jericó, enquanto todo o seu exército se
dispersou e o abandonou. 6Os caldeus prenderam o rei e levaram-no a Rebla, à presença do rei da Babilônia, que pronunciou sentença contra ele. 7Matou os filhos de Sedecias na sua presença, vazou-lhe os olhos e, preso com uma corrente de bronze, levou-o para a Babilônia. 8No
dia sete do quinto mês, data que corresponde ao ano dezenove do reinado
de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nabuzardã, comandante da guarda e
oficial do rei da Babilônia, fez a sua entrada em Jerusalém. 9Ele incendiou o templo do Senhor e o palácio do rei e entregou às chamas todas as casas e os edifícios de Jerusalém. 10Todo o exército dos caldeus, que acompanhava o comandante da guarda, destruiu as muralhas que rodeavam Jerusalém. 11Nabuzardã,
comandante da guarda, exilou o resto da população que tinha ficado na
cidade, os desertores que se tinham passado ao rei da Babilônia e o
resto do povo. 12E, dos pobres do país, o comandante da guarda deixou uma parte, como vinhateiros e agricultores. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 136(137)
Que se prenda a minha língua ao céu da boca / se de ti, Jerusalém, eu me esquecer!
1. Junto aos rios da Babilônia † nos sentávamos chorando, / com saudades de Sião. / Nos salgueiros por ali / penduramos nossas harpas. – R.
2. Pois foi lá que os opressores / nos pediram nossos cânticos; / nossos guardas exigiam / alegria na tristeza: / “Cantai hoje para nós / algum canto de Sião!” – R.
3. Como havemos de cantar † os cantares do Senhor / numa terra estrangeira? / Se de ti, Jerusalém, † algum dia eu me esquecer, / que resseque a minha mão! – R.
4. Que se cole a minha língua † e se prenda ao céu da boca / se de ti não me lembrar! / Se não for Jerusalém / minha grande alegria! – R.
Evangelho: Mateus 8,1-4
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Cristo tomou sobre si nossas dores, / carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 1Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. 2Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. 3Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fica limpo”. No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra. 4Então
Jesus lhe disse: “Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao
sacerdote e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho
para eles”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Embora a narrativa seja breve, traz um
conteúdo revolucionário. Leprosos, naquela época, nem se aproximavam das
pessoas. Viviam afastados do convívio social, gritando sua miserável
situação, para que ninguém se contaminasse. Além disso, considerados
impuros, eram impedidos de prestar culto público a Deus. Dupla
marginalização: social e religiosa. Ora, Jesus, tendo assumido a causa
dos oprimidos, acolhe o leproso. Surpresa para todos, desconforto para
alguns, que logo vão espalhar a notícia de que também Jesus é impuro,
porque tocou a pele do leproso. Decidido, sem fazer cálculos sobre a
possível reação dos adversários, Jesus afirma: “Quero. Fique
purificado”. Os sumos sacerdotes ficarão agitados com a presença de
alguém que transmite vida abundante para o povo.
Oração
Ó Jesus, nosso Libertador, admirável é teu modo carinhoso de acolher o leproso; mais admirável ainda é tua liberdade em tocar nele, já que tal gesto era contrário às leis da época. Tua salvação leva em consideração, antes de tudo, a pessoa que te busca de coração sincero. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))Ó Jesus, nosso Libertador, admirável é teu modo carinhoso de acolher o leproso; mais admirável ainda é tua liberdade em tocar nele, já que tal gesto era contrário às leis da época. Tua salvação leva em consideração, antes de tudo, a pessoa que te busca de coração sincero. Amém.
Fonte - https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/dia-26-sexta-feira-13/#.Xut8-udv_IU
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