DIA 5 – DOMINGO
RAMOS E PAIXÃO DO SENHOR
(vermelho, creio, prefácio próprio – 2ª semana do saltério)
Seis dias antes da solene Páscoa, quando
o Senhor veio a Jerusalém, correram até ele os pequeninos. Trazendo em
suas mãos ramos e palmas, em alta voz cantavam em sua honra: Bendito és
tu que vens com tanto amor! Hosana nas alturas!
Primeira Leitura: Isaías 50,4-7
Leitura
do livro do profeta Isaías – 4O Senhor Deus deu-me língua adestrada,
para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me
desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um
discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei
atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a
barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus
é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o
rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. –
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 21(22)
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
1. Riem de mim todos aqueles que me
veem, / torcem os lábios e sacodem a cabeça: / “Ao Senhor se confiou,
ele o liberte / e agora o salve, se é verdade que ele o ama!” – R.
2. Cães numerosos me rodeiam furiosos, /
e por um bando de malvados fui cercado. / Transpassaram minhas mãos e
os meus pés, / e eu posso contar todos os meus ossos. – R.
3. Eles repartem entre si as minhas
vestes / e sorteiam entre si a minha túnica. / Vós, porém, ó meu Senhor,
não fiqueis longe, / ó minha força, vinde logo em meu socorro! – R.
4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos
/ e no meio da assembleia hei de louvar-vos! / Vós que temeis ao Senhor
Deus, dai-lhe louvores, † glorificai-o, descendentes de Jacó, / e
respeitai-o, toda a raça de Israel! – R.
Segunda Leitura: Filipenses 2,6-11
Leitura
da carta de são Paulo aos Filipenses – 6Jesus Cristo, existindo em
condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele
esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se
igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si
mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso,
Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o nome que está acima de todo
nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e
abaixo da terra 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”,
para a glória de Deus Pai. – Palavra do Senhor.
Evangelho: Mateus 27,11-54 – mais breve
Jesus
Cristo se tornou obediente, / obediente até a morte numa cruz; / pelo
que o Senhor Deus o exaltou / e deu-lhe um nome muito acima de outro
nome (Fl 2,8s). – R.
N (Narrador):
Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo,
11Jesus foi posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou:
L (Leitor): Tu és o rei dos judeus?
N: Jesus declarou:
P (Presidente): É como dizes.
N: 12E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13Então Pilatos perguntou:
L: Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?
N: 14Mas Jesus não
respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. 15Na
festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a
multidão quisesse. 16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso,
chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida:
L: Quem vós quereis que eu solte: Barrabás ou Jesus, a quem chamam de Cristo?
N: 18Pilatos bem sabia
que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto Pilatos estava
sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele:
L: Não te envolvas com esse justo! Porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele.
N: 20Porém os sumos
sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem
Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar:
L: Qual dos dois quereis que eu solte?
N: Eles gritaram:
G (Grupo ou assembleia): Barrabás.
N: 22Pilatos perguntou:
L: Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?
N: Todos gritaram:
G: Seja crucificado!
N: 23Pilatos falou:
L: Mas que mal ele fez?
N: Eles, porém, gritaram com mais força:
G: Seja crucificado!
N: 24Pilatos viu que
nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer
água, lavou as mãos diante da multidão e disse:
L: Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!
N: 25O povo todo respondeu:
G: Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos.
N: 26Então Pilatos
soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e entregou-o para ser
crucificado. 27Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao
palácio do governador e reuniram toda a tropa em volta dele. 28Tiraram
sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; 29depois teceram uma coroa
de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça e uma vara em sua mão
direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo:
G: Salve, rei dos judeus!
N: 30Cuspiram nele e,
pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele,
tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias
roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um
homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a
cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer
“lugar da caveira”. 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus
beber. Ele provou, mas não quis beber. 35Depois de o crucificarem,
fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali
sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Jesus, puseram o motivo
da sua condenação: “Este é Jesus, o rei dos judeus”. 38Com ele também
crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus.
39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e
dizendo:
G: 40Tu que ias destruir o templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!
N: 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da lei e os anciãos, também zombavam de Jesus:
G: 42A outros salvou… a
si mesmo não pode salvar! É rei de Israel… Desça agora da cruz! e
acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o
ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus.
N: 44Do mesmo modo,
também os dois ladrões, que foram crucificados com Jesus, o insultavam.
45Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve escuridão sobre
toda a terra. 46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:
P: Eli, eli, lamá sabactâni?
N: Que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:
G: Ele está chamando Elias!
N: 48E logo um deles,
correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de
uma vara e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram:
G: Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!
N: 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito.
Todos se ajoelham e faz-se uma pausa.
N: 51E eis que a
cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra
tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muitos corpos
dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da
ressurreição de Jesus, apareceram na cidade santa e foram vistos por
muitas pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando
Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com
muito medo e disseram:
G: Ele era mesmo Filho de Deus!
N: Palavra da salvação.
Reflexão:
Jesus se aproxima de Jerusalém pela
última vez, chegando como rei manso e humilde, montado numa jumenta. A
multidão o esperava com grande alegria e acolhimento, estendendo mantos e
balançando ramos de árvores, e cantava um hino de louvor: “Hosana ao
Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor”. Os que vêm em nome
do Senhor são sempre benditos; nem sempre, porém, são aceitos e
acolhidos. Foi o que aconteceu com Jesus: recebido e aclamado pela
multidão, logo depois, com o incitamento das autoridades, foi rejeitado,
condenado como marginal e pregado numa cruz, como se lê no evangelho da
Paixão. O Messias, em Jerusalém, entra em conflito com as autoridades
locais, as quais se armam para eliminá-lo. O justo é julgado como
traidor e levado à morte. Quantas mortes injustas ocorrem em todos os
tempos na humanidade! Lamentamos, com razão, a morte injusta de Jesus e
não nos sensibilizamos vendo tantas pessoas morrer por defenderem a
justiça e os direitos dos pobres!
Oração
Ó Jesus, filho de Davi, entraste em Jerusalém montado num jumentinho e foste aclamado como o profeta de Nazaré da Galileia. Fazemos coro com aquela multidão em festa, para te louvar e bendizer pelas imensas maravilhas que realizas em nosso favor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))Oração
Ó Jesus, filho de Davi, entraste em Jerusalém montado num jumentinho e foste aclamado como o profeta de Nazaré da Galileia. Fazemos coro com aquela multidão em festa, para te louvar e bendizer pelas imensas maravilhas que realizas em nosso favor. Amém.
Fonte - https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/dia-5-domingo-14/#.XocpBXJv_IU
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