DIA 14 – SÁBADO
2ª SEMANA DA QUARESMA
(roxo – ofício do dia)
O Senhor é misericórdia e clemência,
indulgente e cheio de amor. O Senhor é bom para com todos,
misericordioso para todas as suas criaturas (Sl 144,8s).
Pai que nos ama e acolhe, o Senhor está
sempre disposto a perdoar-nos. Abraçados pela sua infinita misericórdia,
recordemos seus inúmeros favores e o bendigamos com esta celebração.
Primeira Leitura: Miqueias 7,14-15.18-20
Leitura
da profecia de Miqueias – 14Apascenta o teu povo com o cajado da
autoridade, o rebanho de tua propriedade, os habitantes dispersos pela
mata e pelos campos cultivados; que eles desfrutem a terra de Basã e de
Galaad, como nos velhos tempos. 15E, como foi nos dias em que nos
fizeste sair do Egito, faze-nos ver novos prodígios. 18Qual Deus existe,
como tu, que apagas a iniquidade e esqueces o pecado daqueles que são
resto de tua propriedade? Ele não guarda rancor para sempre, o que ama é
a misericórdia. 19Voltará a compadecer-se de nós, esquecerá nossas
iniquidades e lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados. 20Tu
manterás fidelidade a Jacó e terás compaixão de Abraão, como juraste a
nossos pais, desde tempos remotos. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 102(103)
O Senhor é indulgente e favorável.
1. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / e
todo o meu ser, seu santo nome! / Bendize, ó minha alma, ao Senhor, /
não te esqueças de nenhum de seus favores! – R.
2. Pois ele te perdoa toda culpa / e cura toda a tua enfermidade; / da sepultura ele salva a tua vida / e te cerca de carinho e compaixão. – R.
3. Não fica sempre repetindo as suas queixas / nem guarda eternamente o seu rancor. / Não nos trata como exigem nossas faltas / nem nos pune em proporção às nossas culpas. – R.
4. Quanto os céus por sobre a terra se elevam, / tanto é grande o seu amor aos que o temem; / quanto dista o nascente do poente, / tanto afasta para longe nossos crimes. – R.
2. Pois ele te perdoa toda culpa / e cura toda a tua enfermidade; / da sepultura ele salva a tua vida / e te cerca de carinho e compaixão. – R.
3. Não fica sempre repetindo as suas queixas / nem guarda eternamente o seu rancor. / Não nos trata como exigem nossas faltas / nem nos pune em proporção às nossas culpas. – R.
4. Quanto os céus por sobre a terra se elevam, / tanto é grande o seu amor aos que o temem; / quanto dista o nascente do poente, / tanto afasta para longe nossos crimes. – R.
Evangelho: Lucas 15,1-3.11-32
Salve, ó Cristo, imagem do Pai, / a plena verdade nos comunicai!
Vou voltar e encontrar o meu pai e direi: / Meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti (Lc 15,18). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo
segundo Lucas – Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores
aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os
mestres da lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz
refeição com eles”. 3Então, Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem
tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a
parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles.
13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu
para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela
região e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a
um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O
rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem
isso lhe davam. 17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu
pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora,
vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra
ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus
empregados’. 20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda
estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao
encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse:
‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu
filho’. 22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor
túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias
nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete.
24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e
foi encontrado’. E começaram a festa. 25O filho mais velho estava no
campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança.
26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O
criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho
gordo, porque o recuperou com saúde’. 28Mas ele ficou com raiva e não
queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu
ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a
qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com
meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com
prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. 31Então o pai lhe disse:
‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. 32Mas era
preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e
tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’”. – Palavra da
salvação.
Reflexão:
Malvistos e desprezados pela classe
dirigente, os cobradores de impostos e pecadores ouviam Jesus. Fariseus e
doutores da Lei criticavam Jesus por fazer refeição com os pecadores.
Para uns e outros, Jesus conta a parábola do pai misericordioso. Mesmo
experimentando a dor da separação, o pai deixa o filho mais novo partir.
Definitivamente, já que o filho pedira a repartição da herança. Vai
para longe, não prospera; ao contrário, fracassa, passa fome.
Arrepende-se, decide voltar. E o faz. O pai o recebe de braços abertos, e
promove para ele uma grande festa. É o Pai celeste que se alegra com a
volta de quem se extraviou do caminho. O filho mais velho fica zangado
pela volta do irmão. Figura dos chefes, que não suportavam os gestos de
misericórdia de Jesus em favor dos pecadores.
Oração
Bondoso Jesus, com a parábola do pai misericordioso, tu nos mostras o retrato do Pai celeste. Ele acolhe com afeição o filho que volta arrependido. Também tu, Senhor, tens atitudes de predileção para quem te aceita e busca de coração sincero, pois vieste para salvar o pecador que se converte. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))Bondoso Jesus, com a parábola do pai misericordioso, tu nos mostras o retrato do Pai celeste. Ele acolhe com afeição o filho que volta arrependido. Também tu, Senhor, tens atitudes de predileção para quem te aceita e busca de coração sincero, pois vieste para salvar o pecador que se converte. Amém.
Fonte - https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/dia-14-sabado-13#.Xmd1c0pv_IU
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