Deus está nos ensinando, com Sua Palavra, a fazermos nossas obras com gratuidade
“Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa” (Mateus 6,3-4).
“Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa” (Mateus 6,3-4).
Deus está nos ensinando, com Sua Palavra, a fazermos nossas obras com
gratuidade, todas elas, a começar pela nossa oração. Não oramos nem
falamos com Deus para as pessoas verem que estamos orando, para nos
aparecermos e as pessoas nos chamarem de piedosos: “Olha como ele é
orante!”. Não! O testemunho da oração vem com os frutos, que são
produzidos por meio da oração.
Às vezes, é triste e escandaloso querermos mostrar para as pessoas
que rezamos muito, que fazemos muitas orações, mas o testemunho não
corresponde à oração. Mostremos, com o testemunho, aquilo que a oração
realiza na nossa vida. Por isso, ela tem de ser feita na discrição,
quando vamos ao quarto, no nosso interior, no nosso silêncio e
recolhimento e entramos em sintonia com Deus.
Do mesmo jeito é a esmola ou a caridade. Não levantemos uma placa
para dizer: “Olha, eu faço caridade! Eu sou uma pessoa boa! Olha, estou
ajudando os outros”. Façamos muita caridade, ajudemos muito os
necessitados, façamos tudo o que for possível para aliviar a dor e o
sofrimento de quem está sofrendo, de quem está passando necessidades,
mas nunca para aparecermos, para sermos vistos nem reconhecidos.
Há entidades e pessoas que fazem obras de caridades e gostam de
levantar placas, colocar o nome ali, mais isso é para os homens verem, é
para serem reconhecidos e aplaudidos pelos homens. Nós não, pois a
caridade que fazemos é para o nosso Deus, é para sermos vistos e
reconhecidos por Ele.
Do mesmo jeito as penitências que praticamos, o jejum, a abstinência
ou qualquer outra penitência não é para as pessoas verem que nós as
estamos fazendo, mas sim para prestarmos culto a Deus. Quanto mais
gratuita for a nossa entrega e oblação, os atos que realizamos, mais
eficaz será nossa atitude. Quanto mais nossas ações forem direcionadas a
Deus e menos aos homens, e quanto mais fugirmos dos aplausos, dos
reconhecimentos humanos e de tudo o que fizermos para a glória de Deus,
mais com Ele faremos nossos atos e nossas atitudes.
Que os homens vejam os frutos, as boas obras, mas a partir daquilo
que fazemos no oculto, no coração, somente para que Deus veja.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Contato: mailto:padrerogercn@gmail.com – Facebook
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Contato: mailto:padrerogercn@gmail.com – Facebook
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