É fácil falar dos outros, o difícil é fazer o que o outro faz, é conhecer a história dele
“Não julgueis e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes” (Mateus 7, 1-2).
“Não julgueis e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes” (Mateus 7, 1-2).
Preciso dizer, com todo o meu coração, que é muito difícil não
julgar, mas preciso também confessar que é mais do que necessário não
julgarmos, porque, à medida que nos tornamos juízes uns dos outros,
tiramos a autoridade de Deus, o único Juiz, e a passamos para nós,
tornamo-nos juízes cegos, porque pensamos saber julgar bem os outros.
É fácil falar dos outros, julgá-los, o difícil é fazer o que ele faz,
é conhecer a história dele e colocar-se no Seu lugar. Não gostamos de
ser julgados nem criticados. Sentimo-nos profundamente ofendidos,
feridos quando os outros estão nos julgando sem nos conhecer. A questão é
que nós fazemos a mesma coisa. O Mestre está nos ensinando que a
grandeza do amor passa pela capacidade de não julgar os outros.
Não julgue nem crie sentimentos ou juízos precipitados em relação à
pessoa do outro. Para ser bem claro: não façamos aquelas “reuniõezinhas”
de fofoca, para conversarmos, porque, de repente, estamos falando mal
da vida dos outros, julgando, analisando, criticando, “descendo a lenha”
na vida de alguém. Não coloquemos o outro no limbo, porque é para lá
que nós vamos também. Não coloquemos o outro no julgamento infernal,
porque com essa medida que nós estamos julgando os outros nós também
seremos julgados.
Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, reparemos nossos atos, e o
primeiro deles é a maldita lógica humana de vivermos analisando,
julgando e criticando os outros. Existem programas de televisão, de
rádio, espaços em jornais para julgar, criticar e falar mal dos outros.
Parece que nós adoramos esses programas, porque fazemos isso em nossa
vida, em nosso cotidiano. É dessa forma que seremos medidos, se
continuarmos medindo uns aos outros dessa maneira. Deixemos que Aquele
que nos conhece nos julgue.
A nós cabe a humildade, a contrição, se dermos conta de reconhecer
nossos pecados, nossos limites, e reparar nossas fraquezas, não teremos
tempo para reparar a vida de ninguém.
Deus abençoe você!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Contato: mailto:padrerogercn@gmail.com – Facebook
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Contato: mailto:padrerogercn@gmail.com – Facebook
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