Deus veio nos resgatar das garras do mal, por isso precisamos viver como Seus filhos
“Nisto se revela quem é filho de Deus e quem é filho do diabo: todo o que não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama seu irmão” (1João 3,10).
“Nisto se revela quem é filho de Deus e quem é filho do diabo: todo o que não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama seu irmão” (1João 3,10).
A Primeira Carta de São João que estamos meditando por esses dias
traz, no capítulo três, uma definição muito importante: distinguir quem é
filho de Deus e quem é filho do maligno.
Ora, todos nós viemos de Deus e fomos resgatados pelo Seu amor, mas é
verdade que, muitas vezes, não vivemos como Seus filhos; mais ainda,
não praticamos as obras de filhos de Deus, mas as obras do maligno.
O diabo exerce um domínio, uma sedução sobre este mundo. Ele seduz
muitos filhos de Deus a praticarem suas obras, suas artes e ser aquilo
que é ele, homicida desde o início. E o homicídio que ele cometeu,
sobretudo, é não ser justo com Deus, o Criador de todas as coisas.
Vivemos num mundo cercado por injustiças de ordem econômica,
política, social e mais outras injustiças. Falar mal do outro é uma
injustiça terrível, uma das maiores que existe, é fofocar, delatar,
odiar a pessoa, querer mal a ela; é deixar crescer em nós a força do
maligno.
Preciso lhe dizer, com toda clareza do meu coração, que essas obras
não são de Deus, pois nenhuma injustiça provém do coração d’Ele. Quem é
filho do Senhor não pode praticar injustiças. Quem é filho de Deus
pratica o que é justo e correto; abomina o pecado.
Por mais que tenhamos más inclinações, por mais que tenhamos forças
dentro de nós chamando-nos a cometer o que é errado, quem é filho de
Deus nasceu d’Ele e permite que Ele destrua as obras do diabo, as quais
estão permeando nossa vida em todos os lugares. São injustiças, maldades
que se provocam aqui e ali. Quando falamos isso, achamos que só
acontece no mundão, onde as pessoas estão se matando, onde se comete
adultérios, assassinatos e crimes terríveis.
Entre nós existem muitas forças do mal. Estamos desejando mal uns aos
outros, não estamos querendo bem ao nosso irmão, estamos semeando
discórdias, conflitos, divisões, separações; e tudo isso não provém de
Deus.
A Palavra do Senhor, que vem hoje ao nosso encontro, é um convite a
uma profunda reflexão: eu quero viver como filho de Deus ou como filho
do diabo? Não são nossas palavras que responderão isso, são as nossas
obras. Se praticarmos o amor e as obras de Deus, viveremos como filhos
d’Ele. No entanto, se cedermos às obras do diabo, viveremos neste mundo
como filhos do mal.
Deus veio nos resgatar das garras do mal. Precisamos viver como filhos d’Ele, vivendo em nós a graça do Senhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
https://www.facebook.com/rogeraraujo.cn
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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