Centenário da Arquidiocese de Maceió

domingo, 28 de agosto de 2016

Homilia dominical


Homilia do 22º Domingo Comum (28.08.16)
Padre Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss.R
“A força da simplicidade”
 Alimentar o que é bom (oração)
            A oração da Missa dá um estímulo a viver a palavra deste 17º domingo: “Derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco, para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes”. A mensagem desse domingo ensina a viver um dos ensinamentos fundamentais de Jesus. Tudo o que é humildade e simplicidade. O que Jesus ensina é um retrato de seu modo de viver. Não se trata de diminuir-se ou rebaixar-se, mas ser humano, normal, sem necessitar do orgulho e da vaidade para se impor. Como somos completos, realizados e coerentes, não temos necessidade de disputar lugares e querer parecer importantes. O último lugar é tão bom quanto o primeiro desde que estejamos bem.
A mentalidade que nos domina é de tirar vantagens em tudo e sair na frente ganhando sempre mais. Assim pensam as pessoas. Ninguém disputa o primeiro lugar em servir, ser útil e cooperar. Jesus mostra outro caminho que rende muito mais: Em primeiro lugar dá uma aula de civilidade e boa educação. Não é de bom tom querer aparecer e desfilar como mais importante. Para quem está bem com a Palavra, está bem consigo mesmo. Então, qualquer lugar é bom. O livro do Eclesiástico ensina que, quanto mais poderoso se é, mais humilde se deve sê-lo (Eclo 3,20). Vemos a luta pelo poder. O importante é que Deus veja a gente. E Deus vê o que é humilde e a ele revela seus mistérios (Eclo 3,22). O orgulho é uma doença tão ruim que não tem remédio. Diz o Eclesiástico: “Para o mal do orgulhoso não existe remédio, pois uma planta de pecado esta enraizada nele, e ele não compreende” (Eclo 3.30). A simplicidade é maior.
Convida os pobres e aleijados
            Jesus continua ensinando que perdemos muito em viver na vaidade. Referindo-se ao banquete oferecido diz que sempre traz consigo a obrigação em retribuir com presentes do mesmo valor. E diz em relação às festas: “Quando deres um banquete, não convides teus amigos, nem teus irmãos... nem teus amigos ricos. Estes vão te convidar e assim já serás pago. Quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados e os cegos. Então tu serás feliz por que eles não podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos” (Lc 14,12-14).
Deus é quem paga a conta do pobre. Essa modalidade de vida na vaidade não leva a nada e empobrece o coração. A recompensa que a oferta feita aos pobres nos traz, será dada na ressurreição. Esta é a festa que dura para sempre onde o Pai é quem paga. E retribui com abundância. O banquete que o Pai nos prepara em recompensa ao que fizemos a seus queridos, dura para a eternidade. A Igreja também está envenenada pelo orgulho, vaidade, prepotência e luta por melhores lugares e cargos. É preciso conversão.           
Tocados pela fé
            Viver os ensinamentos de Jesus não é só uma opção de vida, mas o resultado da fé que nos tocou. A carta aos Hebreus compara esse momento ao encontro de Deus com o povo no Monte Sinai. Lá era palpável. Agora são as realidades espirituais e as coisas do Céu que nos tocam. Desse modo somos convocados à transformação de nossa vida. Passamos a viver as exigências da conversão ao novo modo de vida a partir do Evangelho.
Vamos entender esses sentimentos de humildade e simplicidade quando percebermos que estamos em contato com o Deus que nos tratou com tanto carinho. A ressurreição final está longe, mas está presente em nosso cotidiano quando somos capazes de transformar nosso orgulho em humildade e nossa vaidade em serviço fraterno.
Leituras:Eclesiástico 3,19-21.30-31;Salmo 67; Hebreus 12,18-19.22-24ª; Lucas 14,1.7-14
Ficha nº 1574 - Homilia do 22º Domingo Comum (28.08.16)
  1. Jesus usa o banquete do qual participa, para ensinar pontos fundamentais de sua doutrina: a humildade e a simplicidade. O orgulho e a prepotência não ajudam o ser humano.

  1. Em lugar de convidar amigos ricos que podem retribuir, ensina a dar banquetes aos pobres que não podem retribuir. Deus é quem retribuirá na ressurreição.

  1. Esse modo de pensar e agir não é só um sentimento humanitário, mas vem do fato de se ter tocado as realidades espirituais, não somente os fenômenos exteriores.
              De graça rende mais
             A mentalidade que nos domina é tirar vantagens em tudo e sair na frente ganhando sempre mais. É a cabeça do mundo. Jesus mostra outro caminho que rende muito mais: Em primeiro lugar dá uma aula de civilidade e boa educação. É de bom tom querer aparecer e desfilar como mais importante. Para quem está bem consigo mesmo qualquer lugar é bom.
            O livro do Eclesiástico ensina que quanto mais poderoso a gente é, mas humilde deve ser. Vemos a luta pelo poder. O importante é que Deus veja a gente. E Deus vê o que é humilde e a ele revela seus mistérios (Eclo 3,22).
            O orgulho é uma doença tão ruim que não tem remédio. Diz o Eclesiástico: “Para o mal do orgulhoso não existe remédio, pois uma planta de pecado esta enraizada nele, e ele não compreende” (Eclo 3.30).
            Em seu ensinamento Jesus continua refletindo sobre o risco desses favores que recebemos e devemos retribuir. Vejamos ainda na questão das festas: “Quando deres um banquete não convides teus amigos, nem teus irmãos... nem teus amigos ricos. Estes vão te convidar e assim já fica pago. Quando deres uma festa convida os pobres, os aleijados, os cegos. Então tu serás feliz por que eles não podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos” (Lc 14,12-14). Deus é quem paga a conta do pobre. E paga com juros.
            Quanto temos que mudar em nossa vaidade e orgulho.
            Vamos entender esses sentimentos quando percebermos que estamos em contato com o Deus que nos tratou com tanto carinho.
Fonte - http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/liturgia-diaria

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