Centenário da Arquidiocese de Maceió

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Evangelho de hoje, sexta-feira, 25/12/2015


Evangelho do dia - Jo 1,1-5.9-14
— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
Glória a vós, Senhor! 
1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus.
2No princípio estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela, e sem ela nada se fez de tudo que foi feito.
4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 9Era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.
10A Palavra estava no mundo — e o mundo foi feito por meio dela — mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram.
12Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.
14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade.
— Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!
Recadinho: - Você vive em paz? - O que faz em favor da paz em seu ambiente de vida? - Como será seu Natal? - O que é mais importante no Natal para você? - Em que consistiu sua preparação para o Natal?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

HOMILIA

Natal de N. S. Jesus Cristo (25.12.15)
Padre Luiz Carlos de Oliveira
Missionário Redentorista

 “Vamos a Belém”
E o Verbo se fez carne
              Por onde todo mundo passa, há sempre uma criança. Onde há uma criança, a vida sempre renasce. Uma criança é sempre uma para nossas vidas. Isso rezamos na oração da missa do Natal: “Ó Deus, que fizestes resplandecer esta noite santa com a claridade da verdadeira luz” (oração). A liturgia de Natal é muito rica e oferece ricos ensinamentos sobre o nascimento de Jesus. Apresenta os fatos e nos ensina a ver neles a benignidade de nosso Deus que, para mostrar seu amor, se encarna e nasce como uma criança. Ver o Deus Menino, deitado sobre o capim num cocho é ver a maior libertação da humanidade. Que liberdade maior que começar a salvação do mundo sem a mínima pretensão, nascendo na simplicidade? É uma escola magnífica. O Deus de nossa fé oferece amor e não impõe. Não temos coragem de acolher o Deus que nasce como uma criança. É fundamental, pois foi assim que tudo começou. Rios de tinta já correram para explicar os mistérios de Deus. Deus mesmo só deu um bilhete: “Encontrareis um recém-nascido, envolvido em faixas, deitado num cocho” (Lc 2,12). Sobre o capim, dentro de um cocho. Tudo indica que, se voltarmos a Belém, lá entre os animais, poderemos compreender as delicadezas do amor de Deus. Tudo que falamos e ensinamos está certo, mas deixamos de lado a ternura do amor. João, em seu evangelho, se encanta com esse mistério e diz que o “Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). Habitar vai além de morar. Deus se fez vida de gente como a gente que O cercava. Em tudo foi humano, menos no pecado (Hb 4,15). Valoriza o ser humano como possível de ter o que é de Deus. Assim foi Jesus, Natureza Humana e Divina. A cena do presépio deve impregnar nossos corações.
Aqueles que O acolheram…
            Os pastores são os primeiros visitantes. Atrás deles se forma a grande massa da humanidade que vive as mesmas condições e acolhe com a mesma alegria Aquele que vem responder a todas as suas esperanças. Ao canto dos Anjos se junta o encanto dos pastores. De longe, tudo tão belo. De perto, tudo tão simples. Depois que os Anjos os deixaram, os pastores disseram entre si: “Vamos a Belém, e vejamos o que aconteceu e o que o Senhor nos deu a conhecer” (Lc 2,15). Vêem como lhes fora anunciado. E contaram o que lhes fora dito a respeito do Menino. “Maria conservava todos esses acontecimentos e os meditava em seu coração”(19). Os que acolhem Jesus fazem dentro de si um laboratório que transforma em vida o que receberam por gestos e palavras. Por isso voltam glorificando        e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido. O acolhimento se faz no coração depois de contemplar os fatos. Esse é o caminho da fé: crer é acolher e levar ao coração.
Receberam a graça
            Somente vamos participar da Salvação que Jesus nos trouxe se assumirmos seu jeito de ser: humildade e alegria. Vamos a Belém. Não precisamos entender. O mistério não se entende, se acolhe. Basta fazer como Ele fez. Temos dois caminhos, como Jesus fez: deixou a aparência de sua divindade  para ir ao encontro do outro. Para isso, assumiu a humildade, a simplicidade e a ternura. O acolhimento é a fonte de todas as graças, como nos escreve João: “De sua plenitude todos nós recebemos graça sobre graça” (Jo 1,16). Graça é o grande abraço do Deus que Se abaixa para mostrar sua ternura que é expressa na pessoa e nos gestos de Jesus. Natal é graça. Sem Jesus, ele perde sua graça. Voltemos para casa encantados com a graça de Deus manifestada em Jesus.

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